Especies


Diamante Mandarim



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Origem:
Austrália, Indonésia, Timor, Sonda
Data de origem:
1817
Esperança de vida:
8 Anos


Distribuição:
Austrália
Família:
Estrildidae
Tamanho:
10 para 12 cm

História

O Diamante Mandarim é uma ave aconselhada a inexperientes no mundo da avicultura, por ser muito resistente. Mas a popularidade desta espécie não advém apenas dessa característica: as inúmeras mutações de cor e forma fazem com que seja também muito apreciada pelos mais experientes.

O Diamante Mandarim pode ser encontrado em estado selvagem na Austrália, na zona árida do país, e em Timor-Leste. É o mandarim mais popular do país. O Diamante Mandarim foi introduzido noutros países, tal como os Estados Unidos da América, Porto Rico e até mesmo Portugal. Podem ser encontrados em clareiras com alguns arbustos e em árvores. Estão adaptados à vida urbana e podem por isso ser vistos em parques nas cidades.

Temperamento

O Diamante Mandarim é uma ave pacífica que gosta de partilhar o aviário com outras aves da mesma espécie. O Diamante Mandarim prefere contudo voar pelo aviário a contactar com humanos. São aves activas, boas escolhas para aviários comunitários. Cada exemplar produz um som distinto, através da repetição de pequenos bips. As fêmeas não têm a capacidade de cantar.

Descrição

O Diamante Mandarim macho tem riscas brancas e pretas nas laterais e na cauda que são representativas da espécie. A fêmea tem tons mais claros, incluindo no bico que não é tão vermelho como o do macho. Os jovens têm o bico com marcas castanhas e a cauda curta.

De bico mais curto que o seu familiar Gould, possui também uma beleza fantástica. Existem 8 cores básicas e mais 400 diferentes, decorrentes de mutações dos criadores ao longo dos anos. As cores das mutações variam de castanho claro ao escuro, branco e prateado. A cor de base pode também ser castanha ou acinzentada. Existe uma mutação de bico amarelo.

Aparte da cor, existem também variedades com crista que podem ser incluídas em qualquer mutação de tom.

Alimentação

O Diamante Mandarim não é uma ave difícil de alimentar. A alimentação deve ser composta por ¾ de painço e ¼ de alpista. Verduras como couve e espinafres (excepto alface) devem ser incluídos em menos quantidade na alimentação da ave. Se for necessário pode complementar com vitaminas ou minerais.

Alojamento

O Diamante Mandarim pode ser mantido tanto dentro como fora de casa, uma vez que são aves que aguentam uma considerável amplitude térmica. No Inverno e no período de incubação aconselha-se a utilização de aquecimento. Se o alojamento for no exterior, deve ter um abrigo que proteja do frio e chuva e estar longe de correntes de ar. Dentro de casa, a gaiola deve permitir ao Diamante Mandarim voar. 

Reprodução

O Diamante Mandarim não é uma ave difícil de reproduzir. Deve colocar uma caixa de ninho semiaberta dentro da gaiola/aviário. Em alternativa pode oferecer às aves os materiais, vegetação, fibra de coco e pequenos ramos, e deixá-las construir o próprio ninho. A postura varia entre a 4 a 7 avos. Assim que o ninho esteja concluído, não ofereça mais material, pois o Diamante Mandarim pode começar a construir por cima dos ovos. Os ovos eclodem ao fim de 12 dias, em média. As crias amadurecem aos 3 meses, mas só devem procriar tendo no mínimo 6 meses. 


Bengalim do Japão
(Fonte: http://arcadenoe.sapo.pt/raca/bengalim_do_japao/203)



Origem:
Espécie criada em cativeiro
Esperança de vida:
7
Nome científico:
Lonchura domestica
Distribuição:
Espécie criada em cativeiro
Família:
Estrildedae
Tamanho:
11 para 12 cm
História
O Bengalim do Japão é uma ave desenvolvida em cativeiro por criadores japoneses. Não se sabe ao certo qual o ponto de partida do seu desenvolvimento, mas existem duas teorias dominantes: é o produto do cruzamento de várias espécie de aves silvestres do mesmo género Louchura; ou resulta da selecção a partir da espécie silvestre Louchura Striata. O que sabe ao certo é que o Bengalim do Japão é uma ave totalmente doméstica, nunca tendo existido na natureza. São por isso óptimas aves de estimação que podem ser alojadas tanto em aviários como em gaiolas, mas que, tal como os outros tentilhões, não gostam particularmente de ser manuseados.

Temperamento 
 O Bengalim do Japão é sobretudo conhecido por ser o progenitor perfeito. O seu instinto materno é tão aguçado, que é o melhor pai/mãe adoptivo entre as aves.

Calmos e sociáveis, são óptimas escolhas para um aviários comum. Não devem partilhar o alojamento com aves conflituosas. Gostam de viver em grupo em vez de estarem em pares ou sozinhos.

Aparência Geral 
 O Bengalim do Japão é uma ave de porte pequeno, medindo entre 11 a 12 cm. Esta ave pode ser encontrada com várias colorações, sendo as mais comuns: chocolate e branco; creme e branco e totalmente branco. Mas existem também outras combinações - preto e castanho; malhado; preto e cinzento; castanho e castanho avermelhado – mutações tricolores ou de cor sólida e ainda variedades de crista.

O macho e a fêmea são idênticos visualmente e a única forma de distinguir o sexo sem reccorer a análises de ADN é através do comportamento das aves. O macho canta e exibe rituais de corte. A fêmea também canta, mas num tom mais grave.

Alojamento
O Bengalim do Japão é uma ave que se adapta bastante bem a gaiolas ou aviários. Fácil de cuidar, não necessita de vegetação. Resistentes, podem passar o ar Inverno ao ar livre, sem que necessitem de aquecimento. Contudo, o aviário não deve estar exposto a correntes de ar e um abrigo no aviário é essencial.

O Bengalim do Japão é uma ave activa que aproveita cada centímetro da sua casa. Ao contrário dos papagaios, não brincam com objectos, mas gostam de baloiços e poleiros. Necessitam por isso de uma gaiola mais comprida do que alta. Entre as actividades que mais gosta de praticar está um bom banho. Coloque uma banheira na gaiola e troque a água todos os dias.

Alimentação
O Bengalim do Japão é uma ave fácil de alimentar. Uma dieta com base em sementes para estes animais existe no mercado e é geralmente composta por alpista, milho comum, sementes de girassol e sementes de cardo. Deve adicionar a esta mistura Painço e Senha.

Regularmente, uma vez por semana, deve-se dar  verduras, tais como chicória, agrião, dente-de-leão e espinafres, e fruta, maçã ou banana, entre outros. O Bengalim do Japão não necessita de alimento vivo na época de procriação, mas pode-se reforçar a dieta com farinhada de canário.

Sempre disponível, deve estar areia para o fornecimento de cálcio e sais minerais.



Agaponis
(Fonte:http://arcadenoe.sapo.pt/raca/agapornis/91)



origem:
África
data de origem:
1818
esperança de vida:
15 a 20 anos
nome científico:
Agapornis
família:
Psittacidae
tamanho:
13 para 17 cm






 História

Todos os agapornis são oriundos do continente africano, com excepção de uma das espécies, a cana, que vem da ilha de Madagáscar. As aves vivem numa vasta região na costa ocidental da África do Sul, chegando a aparecer até na Namíbia, entre vegetações de pequenos arvoredos abertos e secos, e em alguns casos podem ser vistos em montanhas com até 1600 metros. Segundo alguns pesquisadores e autores literários, o agapornis foi descoberto no ano de 1793, no entanto, só em meados de 1860, Hangenbeck trouxe para a Europa algumas aves de cor selvagem verde. Daí em diante, o agapornis passou a ser um dos periquitos mais conhecidos do mundo. A palavra agapornis tem origem no grego e significa "pássaro do amor", pois segundo uma lenda, estes pássaros formam casais inseparáveis e na morte de um deles, o outro não se acasala mais. Na realidade, a criação destes pássaros demonstra-nos que isto não passa de uma lenda, já que vários casais podem ser trocados sem problemas, muitas vezes com o objectivo de melhorar o padrão de cores ou o porte desta ave.

Espécies

Agapornis significa em grego "pássaro do amor" - agape = amor; ornis = pássaro.
O género Agapornis divide-se em nove espécies, distribuídas por 2 grupos:

Agapornis de anel ocular:
  • Agapornis personatus
  • Agapornis fisheri;
  • Agapornis nigrigeni;
  • Agapornis lilianae.

Agapornis sem anel ocular:
  • Agapornis roseicollis
  • Agapornis taranta
  • Agapornis canus
  • Agapornis pullarius
  • Agapornis swinderniana

Destas nove espécies, apenas alguns têm dimorfismo sexual, que é o caso do A. taranta, A. canus, A. pullarius.

De todas as espécies, apenas o A. swinderniana não se encontra em cativeiro, a razão ao certo ainda não se sabe. As restantes espécies estão bastante difundidas, umas mais do que outras, sendo menos comum a A. pullarius, devido à complexidade da criação. Hoje em dia, exceptuando as 3 principais espécies (rosecollis, fisheri, personatus), as restantes já se encontram notavelmente em grande escala (embora não sejam muito comuns em Portugal).

Temperamento

De maneira geral, os agapornis vivem bem em conjunto, com algumas lutas ocasionais, mas que nunca chega a ser nada mais sério. Podem ser criadas com outras espécies de periquitos, mas não convém juntar com aves mais pequenas ou mais frágeis. Pode criar tranquilamente duas aves numa gaiola, mas nunca deve juntar uma ave inadvertidamente em uma gaiola que já tenha outro animal instalado, já que a nova ave poderá ser vista como um ser estranho e vai ser tratada como tal pelo agapornis já existente na gaiola. Para evitar tal situação, o melhor a fazer é colocar as aves em gaiolas diferentes durante algum tempo, aproximando as gaiolas o maior tempo possível, para acostumá-las uma com a outra.

São aves enérgicas e activas, que utilizam quase todo o espaço que tem disponível. Os agapornis que se encontram em gaiola gostam de estar entretidos, e para isto existem brinquedos que podem ser adquiridos em qualquer loja de animais. A única condição é que os “brinquedos”, têm que ser suficientemente resistente para aguentar o forte bico desta ave.

Descrição

O agapornis tem tamanho variado, dependendo da espécie, mas pode variar entre os 14 e os 16 centímetros, e vive entre os 10 e os 15 anos. Entre as espécies conhecidas, estão a roseicollis, nigrigenis, taranta, personata, cana, swinderniana, lilianae, fischeri, e pullaria. A única espécie que não é criada pelo homem é a agapornis swinderniana, que não se adapta em cativeiro.

A distinção entre machos e fêmeas não é muito fácil. Os criadores mais experientes podem conseguir distinguí-los de acordo com os ossos pélvicos, que são mais afastados nas fêmeas, mas este método tem uma eficácia de apenas 30%. E em alguns casos, a fêmea pode ser maior do que o macho, mas não necessariamente. Os agapornis são geralmente muito ruidosos e geralmente conseguem chamar a atenção de todos que estão à sua volta, apesar de não serem animais falantes como os papagaios, entretanto, podem balbuciar alguns sons humanos e palavras curtas. A fidelidade entre machos e fêmeas pode ser bem observado na espécie cana, que imita o comportamento um do outro o tempo todo.

Um factor comum nesta espécie são as mutações, que são tantas, que torna-se difícil descobrir uma ave com a plumagem original. Há mais de 40 tipos de cores diferentes reconhecidas.

Alojamento

Estas aves podem ser tanto aves de gaiola, como tem sido mais vistas recentemente, ou em aviário em recinto fechado, ou até mesmo ao ar livre. De qualquer modo, a gaiola ou aviário devem ser feitos de um material resistente às bicadas das aves, que são potentes. Não é recomendado que coloque plantas ou outras coisas do género, já que os agapornis podem destruí-la rapidamente. Os agapornis gostam muito de voar e de fazer acrobacias, por isso, talvez a melhor alternativa seja uma gaiola mais alta do que larga. Não necessitam de qualquer aquecimento, mas se estão localizadas num ambiente externo, convém protegê-las da geada, e ter uma espécie de caixa ou abrigo para as noites mais frias.

Alimentação

Quanto à alimentação, os agapornis devem ser alimentados com boas misturas para periquitos, que pode ser completada com quantidades pequenas de frutas, ervas, bagas silvestres, milho painço e alimentos verdes. É importante que durante a gestação, as fêmeas sejam alimentadas com alimentos à base de ovos, ou suplementos. Sempre que possível dever ter à disposição da ave, uma mistura de arenito.

Higiene

Os agapornis gostam do banho, de maneira que as aves criadas em ambiente fechado devem poder tomar banho com facilidade regularmente, mesmo nos meses de Inverno, e, caso não o possam fazer, devem ser borrifadas com um borrifador de plantas com um jacto bem leve. O cuidado com o banho deve ser mantido principalmente nos meses de Verão.

Reprodução

São muito fáceis de criar, mas o acasalamento pode ser mais difícil, pela semelhança entre o macho e a fêmea desta espécie. Só é aconselhável fazer uma criação após o primeiro ano de vida das aves. Os agapornis constróem seu ninho com galhos ou qualquer outro tipo de material seco que são destruídos com o seu, já tão falado, forte bico. As fêmeas podem por entre três a cinco ovos, que chocam por cerca de 20 dias, aproximadamente. As crias só começam a apresentar plumagem após um mês e meio após saírem dos ovos. Os agapornis podem ter várias gestações por ano, mas deve ser evitado mais do que duas gestações no mesmo ano, para isto deve retirar a caixa de ninho.

Algumas vezes, após o nascimento das crias, os progenitores podem apresentar um comportamento mais agressivo, sendo apropriado retirar as crias quando isso ocorrer e a situação o permita. Quando se tornam independentes, há uma grande probabilidade das crias serem rejeitadas pelos progenitores, e neste caso, também devem ser separados, assim que possível.5


















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